médico pessoal

O paciente perde o vínculo com seu médico pessoal, caso contrate o home care?

Uma questão que frequentemente surge com os serviços home care é a manutenção do vínculo com o médico pessoal.

A transição para um modelo de cuidado domiciliar pode alterar a dinâmica da relação entre o paciente e o médico, levantando dúvidas sobre como garantir a continuidade do acompanhamento e a qualidade do tratamento.

O que é e como funciona o serviço de home care?

O serviço de home care refere-se ao tratamento médico oferecido diretamente na residência do paciente. Essa modalidade permite que o mesmo continue a terapia em casa, proporcionando mais conforto durante o processo.

Para que o home care seja implementado, é necessário contar com um suporte especializado, que inclui visitas regulares de profissionais como enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas, além de uma estrutura ambulatorial disponível. Além disso, as empresas que oferecem atendimento domiciliar, sejam hospitalares ou não, devem ter um hospital de retaguarda para garantir a reinternação em caso de necessidade.

A regulamentação inicial deste tipo de atendimento foi estabelecida pela ANVISA com a Resolução da Diretoria Colegiada nº 11 de 2006, que define as normas para serviços de atenção domiciliar. Outras entidades, como a Agência Nacional de Saúde Suplementar e o Ministério da Saúde, também ajudaram a criar diretrizes para o setor.

A decisão de substituir a internação hospitalar por atendimento domiciliar é exclusivamente do médico, que avalia se o home care é adequado para o tratamento de várias patologias ou processos de reabilitação do paciente.

Indicações de Home Care

O serviço de home care é indicado em diversas situações. Entre elas, estão pacientes clinicamente estáveis que precisam concluir tratamentos com supervisão médica e de enfermagem em casa. 

Também é apropriado para aqueles com limitações de saúde que exigem orientação para eles próprios ou seus cuidadores. Outros casos incluem a continuidade de terapias injetáveis, a realização de curativos complexos, e a necessidade de aparelhos para suporte de vida.

Pacientes com doenças crônicas e histórico de frequentes reinternações, bem como aqueles com processos infecciosos prolongados ou recidivantes, também se beneficiam com o serviço home care.

Além disso, é adequado para pacientes com doenças graves que não respondem a tratamentos convencionais. Para garantir um atendimento de qualidade, a admissão para home care deve seguir critérios rigorosos de elegibilidade.

Principais critérios do Home Care

Para a implementação do home care, é necessário garantir que o paciente tenha suporte adequado para suas necessidades diárias, seja por meio de um familiar ou de um profissional contratado.

Além disso, a residência deve possuir condições mínimas para que o tratamento seja realizado de forma segura, incluindo aspectos como rede elétrica, saneamento básico e acesso facilitado para a equipe de saúde e para situações de urgência.

A logística para o acesso do paciente à rede de saúde também deve ser avaliada. Com a verificação desses requisitos, o processo de admissão pode avançar para a definição da estrutura dos serviços de assistência domiciliar.

O paciente perde o vínculo com seu médico pessoal, caso contrate o home care?

Quando um paciente inicia o tratamento domiciliar, o médico pessoal continua acompanhando o caso, se tiver interesse e disponibilidade. Caso contrário, a responsabilidade pelo atendimento é transferida para o médico designado para o home care, que assume o acompanhamento direto.

No entanto, o médico pessoal pode ainda supervisionar o tratamento, mantendo um papel de coordenação sobre o progresso do paciente. Dependendo das circunstâncias, ele continua envolvido no acompanhamento ou exerce uma função de supervisão sobre o tratamento.

Para mais informações sobre como gerenciar essa transição e garantir a continuidade do cuidado, entre em contato com a Essencial Care.

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